O sistema bancário sofreu inúmeras transformações nos últimos anos. Os canais digitais e o avanço da tecnologia permitiram que as instituições financeiras adaptassem novos modelos bancários mais flexíveis e inovadores.
Os bancos digitais são ótimos exemplos para isso. As organizações contam com o meio digital para fornecer soluções ágeis e planos muito mais completos para os consumidores.
Com essa proposta, surge o Open Banking, procurado por instituições que buscam serviços inovadores e práticos para o usuário. Quer saber mais sobre esse conceito? Continue lendo!
O que é Open Banking?
As instituições financeiras trabalham em um modelo de gerenciamento interno, no qual todos os serviços e operações são desenvolvidos e administrados internamente.
Além disso, essa metodologia oferece a organização total controle sobre os processos e operações a serem executadas. Entretanto, os custos operacionais são mais elevados, já que a organização lida com gastos fixos e adicionais.
Por isso, o Open Banking chegou para revolucionar completamente o mundo dos negócios. A empresa tem como objetivo lidar com processos burocráticos, operando por meio de interfaces baseadas em APIs (Interface de Programação de Aplicações ou Application Programming Interface).
Nesse sentido, a interface atua para que outras organizações possam desenvolver aplicativos que agreguem valor e ofereçam mais flexibilidade ao negócio.
Dessa forma, a instituição financeira pode cuidar dos seus serviços primários, como um financiamento de placa de circuito impresso dupla face, por exemplo, enquanto um servidor administra os processos adversos.
Como o Open Banking funciona?
O Open Banking é um serviço que vem conquistando cada vez mais espaço em países de primeiro mundo, especialmente na Europa.
Como falamos anteriormente, o objetivo é permitir que servidores desenvolvam aplicações financeiras. As instituições financeiras, por sua vez, precisam liberar suas APIs – uma série de padrões e algoritmos que permitem a construção do aplicativo.
O aplicativo, por exemplo, pode controlar as finanças pessoais de um usuário, analisar custos adicionais, como a compra de um stand para eventos, por exemplo, e transmitir essas informações diretamente para o banco.
Dessa forma, o servidor consegue capturar os custos do consumidor automaticamente, bem como os seus rendimentos, investimentos e outros serviços oferecidos pela instituição financeira.
Para tornar essa funcionalidade possível, é preciso que a organização financeira crie um conjunto de APIs abertas (ou restritas) e documentadas.
Isso vai desenvolver uma comunidade por meio da instituição, com equipes e servidores expandindo as possibilidades de negócio.
Objetivos do Open Banking
A implementação do Open Banking tem uma série de objetivos a ser trabalhados com a instituição financeira. Podemos citar os principais:
- Oferecer novas ofertas de serviços para os consumidores;
- Aumentar a concorrência do mercado financeiro;
- Reduzir os custos das transações bancárias;
- Acelerar a captação de clientes para canais digitais;
- Melhorar o relacionamento com o cliente;
- Reduzir o monopólio do sistema bancário.
Além do mais, essa plataforma vai simplificar e auxiliar os usuários ao fornecer um conjunto de serviços em um único espaço. Ou seja, é possível efetuar pagamentos, adquirir seguros de elevador de escada, por exemplo, adiantar parcelas de outras instituições, entre outros.
Dessa forma, o Open Banking engloba as necessidades dos clientes, com a finalidade de oferecer soluções mais práticas e funcionais para o dia a dia.
O Open Banking é seguro?
Quando pensamos em conceitos tecnológicos e sistemas inovadores, logo uma série de questionamento vem à mente: será que é realmente seguro? Existe alguma possibilidade de fraude?
Pois bem, apesar da plataforma contar com um sistema aberto de dados, ela trabalha com um sistema rígido de segurança, muito mais eficiente do que é oferecido pelo sistema bancário.
Por operar por meio de uma Interface de Programação de Aplicação (API), os dados não são visíveis a qualquer um. Além disso, não é possível compartilhar de forma adversa.
Esse conceito financeiro é relativamente novo. Você já tinha ouvido falar sobre ele? Conta pra gente!
Esse artigo foi escrito por Beatriz Barros, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.